'Stop hate for profit': movimento faz mais de 100 empresas pausarem seus

anúncios

nas redes sociais

A campanha incentiva empresas a fazerem uma pausa temporária nos anúncios pagos - principal fonte de receita - na rede social. Algumas marcas também também estenderam a medida ao Twitter e ao YouTube.

Coca-Cola, Honda e Unilever estão na lista de mais de 100 companhias divulgada pelo movimento 'Stop hate for profit' ("Dê um Basta no Ódio por Lucro", em tradução livre), que deu início ao boicote ao Facebook. A campanha pede que Zuckerberg crie uma infraestrutura permanente de direitos civis dentro da plataforma do Facebook, submeta conteúdo a auditorias independentes, procure e remova grupos públicos e privados que publicam conteúdos de ódio e desinformação e crie equipes especializadas em revisão de reclamações.

Outras grandes empresas como Starbucks e Ford não aparecem na relação oficial de apoiadores do movimento, mas também tomaram medidas de pausa dos seus anúncios de marketing na plataforma.

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Coca-Cola, Honda e Unilever estão na lista de mais de 100 companhias divulgada pelo movimento 'Stop hate for profit' ("Dê um Basta no Ódio por Lucro", em tradução livre), que deu início ao boicote ao Facebook. A campanha pede que Zuckerberg crie uma infraestrutura permanente de direitos civis dentro da plataforma do Facebook, submeta conteúdo a auditorias independentes, procure e remova grupos públicos e privados que publicam conteúdos de ódio e desinformação e crie equipes especializadas em revisão de reclamações.

Outras grandes empresas como Starbucks e Ford não aparecem na relação oficial de apoiadores do movimento, mas também tomaram medidas de pausa dos seus anúncios de marketing na plataforma.

Um dos organizadores da campanha disse à agência de notícias Reuters que empresas europeias também serão convidadas a participar do boicote.

"A próxima fronteira é a pressão global", disse Jim Steyer, executivo da organização sem fins lucrativos Common Sense Media. Ele também quer que órgãos de regulação da Europa tomem medidas contra as empresas de mídia social.

Em junho, a Comissão Europeia anunciou novas medidas, obrigando empresas a enviar relatórios mensais sobre como estão lidando com a desinformação em torno do coronavírus.

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Posicionamento do Facebook

Em resposta à campanha, o Facebook anunciou que começará a rotular publicações com potencial de causar dano ou desinformação.

O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, também disse que vai proibir anúncios que digam que "pessoas de raças, etnias, nacionalidades, religiões, castas, orientações sexuais, identidades sexuais ou status de imigração específicos".

Estas medidas são fundamentais para frear a disseminação de ações racistas e preconceituosas nas redes. Conforme declarou James Quincey, executivo chefe da Coca-Cola: "Não há lugar para racismo no mundo, e não há lugar para racismo nas redes sociais".