O que é o Pix?

O “Pix” é um meio de pagamentos criado pelo Banco Central, que tem como como objetivo fazer a permissão de transferências e pagamentos instantâneos 24 horas por dia e sete dias por semana. Sua missão é que o novo serviço seja mais simples que os atuais TED e DOC. Mas vale falar que o cadastramento das chamadas chaves já começou.

A utilização do “Pix” poderá ser feita por qualquer pessoa ou empresa que possua uma conta corrente de pagamento pré-paga. Na parte de transferências e pagamentos entre pessoas físicas, o Pix será gratuito, mas para MEIs e vendas com finalidade comercial poderá ser tarifada.

O que é o Pix?

Para identificar a conta do usuário, o Pix utilizará uma chave que fará essa função. Há quatro tipos: CPF ou CNPJ, e-mail, número de celular e uma chave de segurança aleatória de números e letras. O seu diferencial vai ser na hora de realizar uma transferência, pois ao invés de passar todas suas informações o usuário da plataforma terá que somente colocar a chave Pix. O cadastro delas terá que ser realizado pelo site ou app da instituição em que o cliente tem conta, após isso, é necessário confirmar a posse da chave e vinculá-la à conta do Pix.

A realização de pagamentos poderá ser feita usando QR Code. O consumidor abrirá o aplicativo do banco ou da fintech, selecionará a opção do Pix e vai apontar a câmera do celular para o QR Code disponibilizado pelo estabelecimento comercial. Já na parte de transferências, a nova forma de pagamento vai aparecer no aplicativo do banco ou da fintech, ao lado do TED e do DOC. Após selecionar a opção, a pessoa que estiver usando o serviço poderá digitar uma identificação e quem vai receber o dinheiro, a chave Pix.

O que é o Pix?
O que é o Pix?

O serviço estará disponível em qualquer plataforma que a instituição financeira permitir. Mas o esperado é que o celular seja o canal mais usado. Até o momento o uso de internet é necessário, mas o BC antevê que um serviço off-line vai estar disponível em 2021. A segurança das informações pessoais será protegida pelo sigilo bancário e as medidas de segurança já feitas pelas instituições financeiras em TEDs e DOCs serão utilizadas no Pix. Caso ocorra um erro no envio de um valor, é recomendado negociar com o recebedor para que o montante seja devolvido.

O número de acessos e cadastros é surpreendente com mais de 3,5 milhões de chaves registradas, de acordo com o Banco Central. Mostrando que essa nova forma de realizar pagamentos veio para ficar e mudar o jeito que conhecíamos.

Fonte: Jornal O Globo.